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Sector privado deseja envolvimento na definição de taxas “proibitivas ao negócio”

Sem se opôr a fixação de taxas em diferentes serviços no país, o sector privado deseja ser envolvido na discussão e definição das mesmas, de forma a evitar que as taxas constituam barreira na melhoria do ambiente de negócios.

Esta posição foi defendida pelo Presidente da CTA, Agostinho Vuma quando discursava na cerimónia de abertura da décima sétima edição da CASP que se realiza desde hoje até sexta-feira (01/04) na cidade de Maputo.

Na ocasião o Presidente de CTA anunciou o Presidente da República, Filipe Nyusi, como o grande vencedor do prémio Formiga “pelo facto de ser a personalidade que mais se distinguiu a nível nacional na promoção do sector privado”, justificou Agostinho Vuma.

Esta edição que uma vez mais contou com a presença do Presidente da República acontece depois de dois anos de cancelamento devido as restrições impostas pela Covid 19, daí que a décima sétima edição da CASP decorre sob lema “reformando o sector privado para a recuperação económica”.

Numa economia incipiente, o associativismo é a salvação para as Pequenas e Médias empresas-defende o vice Presidente da CTA,  Prakash Prehland. O empresário falava ontem (30) num painel que discutiu o associativismo empresarial em Moçambique.

Entre os desafios do associativismo, o painelista Adelino Buque aponta para a falta de visão estratégica e dificuldades na mobilização de recursos como obstáculos para o desenvolvimento do sector.

Falando ontem na abertura do evento, o Presidente da República Filipe Nyusi apelou aos participantes a buscarem soluções para recuperação e resiliência económica do país, mediante choques como a covid-19 e a invasão Russa á Ucrânia.